quarta-feira, 30 de março de 2011

Rotina

Tenho lido muito sobre a importância da rotina na vida dos bebês e cada dia que passa me convenço na teoria e prática que ela é sim fundamental, inclusive para os adultos.

Desde que Alice começou a fazer movimentos perceptíveis noto que ela tem um padrão de horários e frequência de atividade. Nessa fase ainda percebo muito mais tempo de calmaria, porém em três momentos (ao acordar, após o almoço e no final do dia) ela se mexe bastante.

No entanto, ontem saímos radicalmente da rotina. Fomos pra Salvador às 17h para prestigiar o níver da Tia Nessa. A ida foi bem chata por causa da estrada movimentada e o tempo na mesma posição incomodou um pouco. Lá na festa, além de muitos amigos da Titia e da Vovó Rosa, encontramos o Vovô Rui, o primo Julinho e a Tia-Dinda Nana que não nos via há quase um mês. Muita fofoquinha, muito papo, jantar fora de hora e pé na estrada novamente. Na volta, foi tudo bem mais tranquilo. Porééééém, Alice resolveu colocar a mamãe de castigo por chegar as 2h da manhã. Notei que minha barriga tava mais baixa que o normal e passei uma noite inteira mudando de posição para agradá-la. Sem sucesso! Não teve nada que fizesse ela parar de explorar todo espaço disponível. Empurrou pra baixo, se virou pra cima, deslocava a barriga toda pro lado e voltava, senti até os famosos "chutinhos". Hoje durante toda a manhã foi a mesma coisa. Ainda não dormi. Fiquei pensando que pode ter sido cansaço, mas também pode ter sido estímulo e ela resolveu se animar na madrugada uma vez que foi "convidada" a ir pra festa. 

Mesmo notando essa mudança no padrão, confesso que gostei da experiência. Não me sinto tolhida do direito de dormir bem. Muito pelo contrário, ganhei um presentão! Desde ontem a interação foi muito gostosinha e agora pela tarde estamos ouvindo uma sessão de músicas de ninar instrumentais pra relaxar. 

No final das contas o saldo é que a rotina é fundamental para acalmar, planejar, passar segurança, mas o mais gostoso de tudo é que ela faz pequenos desvios/momentos simples tornarem-se tão especiais!


segunda-feira, 21 de março de 2011

O nome

Apenas três dias após o Papai ficar sabendo da notícia da gravidez já tínhamos um nome de menina. No de menino nós emperramos, mas acabamos não discutindo mais, uma vez que o palpite de menina era bem mais forte.

A escolha não teve nenhuma fórmula mirabolante, não teve significado específico, não foi homenagem, foi um mecanismo simples de democracia. Falávamos nomes que gostávamos e o outro ia dizendo se gostava ou não. Concordávamos que deveria ser um nome simples e fácil e aí veio a enxurrada de ideias. Quando chegou o escolhido, foi simples. Os dois concordaram na hora! 

Mesmo uma prima de Anderson tendo batizado sua pimpolha com o mesmo nome, resolvemos que não haveria problemas nisso.

Depois de termos escolhido, fiquei pensando em como é difícil essa tarefa de nomear alguém, imprimir uma marca eterna. É realmente uma responsabilidade imensa. Daí um dia resolvi, apenas por curiosidade, ver a numerologia do nome escolhido. Aí tive certeza! Espero apenas que nossa filha seja feliz com o nome escolhido e com a energia que ele trará.

Acabando com o suspense, ela se chamará:

Alice Andrade Maia

E esse é o resultado da numerologia:

Número do Destino:


Identifica o propósito na vida
2O mediador. Seu bebê é encantador; parece que veio de um conto de fadas direto para esse mundo na tentativa de reunir as pessoas em paz. Dos bebês, é o que mais se deixa afetar pelo ambiente da casa. Sabe como vai o clima só pela voz dos pais. Mas não pense que ele irá agir de acordo com a vontade da mamãe o tempo todo.


Talvez ocorra exatamente o contrário. Por meio de doces sorrisos ou de um chorinho sentido, você poderá fazer tudo o que ele deseja, mesmo que às 2 horas da madrugada. Bom juiz, ele sabe quando erra e logo pede desculpas, mas também esteja preparada para pedir desculpas quando o erro for seu. Prepare-se ainda para se emocionar diante das cenas de compaixão, tolerância e delicadeza que essa criança protagoniza.






















Número da Personalidade:


Descreve como ele se comporta e se expressa no mundo
5A vida lá fora parece ser muito mais divertida para essa criança. E isso vai te dar a sensação de que o seu bebê parece não querer perder tempo. Comum estar mamando e dar aquela paradinha para saber o que se passa do outro lado da porta. Comunicativo, adora fazer amizades e faz isso com muita facilidade. Impossível é resistir à sua carinha sabida. Guiado pelos cinco sentidos, o pequeno parece ler os seus pensamentos. Nem bem você começa a falar e ele irá completar a frase. Impulsivo e cheio de idéias, o bebê com a personalidade 5 fuça tudo ao redor. Se você quiser fazer uma surpresa e lhe dar um presente, portanto, esconda o mimo fora de casa. Aulas de judô, caratê ou qualquer atividade física podem ser de grande ajuda porque, além de liberar tanta energia concentrada, trazem a consciência da mente e do corpo, proporcionando equilíbrio.






















Número da Alma:


Revela os sentimentos, nem sempre percebidos pelas outras pessoas
6Sensibilidade é a característica forte desse bebê, que adora um colinho e abraços apertados. Se você tem em casa uma criança de alma número 6, dê a ela muito afeto e amor e terá um filho feliz. E saiba: a missão dele no mundo é estabelecer a paz e a harmonia. Ele não tolera a discórdia e será sempre compreensível com os erros dos outros.


Por isso, caberá a você ensiná-lo a não se envolver demais com problemas alheios. Incentive-o a ajudar apenas as pessoas que estão abertas para isso e a manter a sua individualidade. Caso contrário, essa criança poderá carregar para vida uma série de frustrações. Não se esqueça de mostrar ao seu bebê a pessoa amável que ele é e o quanto ele merece uma vida cheia de alegrias e recompensas.




É uma menina!

A-rááááá! Depois de muita expectativa com nosso pequeno palpite sobre o sexo, eis que no dia 02 de março (aniversário das minhas amigas queridas Taíse e Verena) finalmente tivemos uma confirmação: é uma menina!

Apesar de estarmos nos trabalhando para não evidenciarmos uma preferência, afinal filho é amado sempre e de forma igual, eu e Anderson transbordamos de felicidade com a notícia. Era tudo o que queríamos! Eu sempre me vi como mãe de menina. Poderia ser o primeiro, o segundo ou o terceiro, mas eu sabia que viveria esse prazer em algum tempo. Eu sonhava com todas as coisinhas meiguinhas, rosinhas, brilhantinhas, arrumadinhas, encantadinhas do mundo das meninas. Me sinto muito à vontade transitando por princesas, fadas, bailarinas e toda delicadeza típicas desse universo.

Mesmo não tenho essa certeza do sexo, minha mãe já tinha enlouquecido ao ponto de comprar um enxoval quase completo nos tons femininos. Além de eu já ter herdado da priminha Dominic uma coleção lindíssima de brinquedos, fraldas, lençóis, roupas e principalmente um estoque muito fashion de sapatos. Nos sentimos aliviados por não precisarmos de uma saga de troca de enxoval e nem termos de devolver os presentes tão lindos.

Também discutimos sempre outras questões pertinentes. Queremos não envolvê-la num mundo de conto de fadas de forma que ela tenha condições de adquirir senso crítico suficiente para sobreviver neste mundo real e cruel. E como fator de equilíbrio queremos que ela viva suas fantasias de menina no tempo correto, afastando-se da vulgaridade que está aí acessível na música, na programação da TV, nas relações sociais etc. etc. etc.

Sabendo da dificuldade que teremos pra colocar esse plano em prática, peço em minhas orações muita sabedoria como pais para que a gente ofereça o caminho certo, mas permita que ela mesma possa trilhá-lo, experimentando as dores e delícias de ser quem ela escolher.


Metade do Caminho

Sábado completamos 19 semanas de gestação. No intervalo entre o último post e hoje tanta coisa aconteceu que não deu nem tempo de estreitar os laços com a blogosfera. Isso porque* os laços não virtuais foram mais requisitados e são infinitamente mais prazerosos.

O principal motivo pode ser conferido aqui.

Sábado, nosso boletim semanal nos contou como provavelmente estava o bebê e nos disse uma coisa apavorantemente deliciosa: chegamos à metade do caminho! 

É uma benção ouvir isso, uma vez que os primeiros meses são cheios de medos e expectativas. Agora com o bebê já formado e sua saúde atestada nos exames de ultrassonografia**, a preocupação dá lugar ao prazer de curtir a barriguinha. Por barriguinha, entenda uma expressão carinhosa, porque na verdade já tenho uma senhora barriga de gestante!!! Não passo mais pela fase onde as pessoas tem medo de falar da gravidez por pensarem que podem cometer uma gafe. 

- "Você tá com quantos meses?"
- "Não, não estou grávida. Estou gorda!" 

hauahuahauahauahaua (já passei por isso... é o fim!)

Agora saio desfilando todo meu "estado interessante" com roupas dignas de grávidas. Outra coisa mais alucinante do período é que "Yes!" eu me sinto muito bonita. Nunca pensei que fosse gostar dessas mudanças, mas o fato é que estão sendo todas muito curtidas. Além disso, me mantenho dentro do limite de ganho de peso normal: até o momento só somei 4kg ao meu peso pré-gestação. Ah! Sem falar no papel fundamental do maridão que não perde uma oportunidade de me fazer elogios e de ficar feliz com cada nova alteração.

Coisa mais gostosinha dessa fase também é o aumento da minha interação com o bebê. Ele já faz movimentos bem vigorosos e dá pra sentir quando está acordado ou quando não deseja que eu fique em determinada posição. Sinto minha barriga deslocar para os lados ou para baixo, obedecendo à procura de conforto que o bebê me impõe. Anderson por enquanto não sente esses movimentos, às vezes ele ouve algo, mas a emoção de sentir tem outro gostinho que a gente ainda não conseguiu provar juntos.

Pelas informações do boletim, este é o período em que o bebê vai se movimentar mais, pois o espaço ainda não está tão apertado pra ele. Só que pela imagem que ele mostra, realmente não parece que está um poço de conforto. rsrs 

Desembaraça daí, neném!

Incluí mais atividades no meu dia (postarei sobre isso também) e tenho tentado ao máximo manter minha mente ocupada com leituras e programas de TV que irão me ajudar nessa nova fase. Tento absorver as informações, filtrar e discutir tudo com o Papai para que a gente crie nosso manual de família, com nossa bagagem e nosso bom senso (ponto pra mim, hein amor?) e acima de tudo de forma que nos permita transmitir todo amor que temos por esse filhote.

*Odeio ter que saber como se empregam todas as milhões de formas da palavra porque. Não gosto de me sentir burra, mas vou na simplicidade mesmo. 

**Fizemos outra ultrassonografia e já sabemos o sexo, mas isso é papo pra outro post.